quinta-feira, 31 de maio de 2012

SUTURAS



   Percebida a frequente necessidade de conhecimentos sobre tal técnica cirúrgica, a LAMURGEM-SE traz alguns esclarecimentos e abre portas ao interesse e busca por mais conhecimento sobre o assunto.


   Sutura, mais conhecida como pontos cirúrgicos, são ligações utilizadas por médicos, dentistas e médicos veterinários em pele, mucosas, músculos, vasos sanguíneos e órgãos com a finalidade de mantê-los unidos ou fechados, dependendo do local suturado, depois de serem seccionados cirurgicamente ou por um ferimento.
   Atualmente, o fio de sutura é definido como uma estrutura flexível, de formato circular e pequeno diâmetro. Quanto ao material, este pode ser sintético, de material orgânico ou de fibras vegetais. No geral, são reconhecidos pelo organismo como corpos estranhos, desencadeando algum tipo de reação local. Todavia, cada tipo de fio exibe uma particularidade, variando de intensidade de reação.
   Os fios de sutura podem ser classificados como:

  • Absorvíveis: estes, por meio de determinados processos do organismo, serão absorvidos e, deste modo, desaparecerão do local onde foram suturados. Este processo varia em tempo e modo de absorção, de acordo com o fio utilizado.
  • Não-absorvíveis ou inabsorvíveis: o tipo de material utilizado nesse tipo de fio não pode ser absorvido pelo organismo, permanecendo no local onde foi colocado por tempo indefinido ou até sua remoção mecânica.
   Com relação aos tipos de suturas, estas podem ser de dois tipos:
  • Interrompidas: neste tipo os nós são atados e os fios cortados depois de uma ou duas passagens nos tecidos.
  • Contínuas: neste tipo de sutura, é feito um nó no início, o fio não é cortado, estendendo o ponto de origem por diversas passadas pelos tecidos, sendo que o fio só é cortado em seguida ao nó final.
   Já com relação à aparência de suas bordas, são classificas do seguinte modo:
  • Aposição: neste caso, as bordas se encostam, no mesmo plano.
  • Eversão: há um maior contato entre as bordas, que se viram, originado uma crista invertida.
  • Inversão: neste tipo de sutura, a borda da ferida volta-se para dentro, originando uma invaginação.
  • Sobreposição: neste caso, uma borda se sobrepõe a outra.
   As suturas contínuas utilizam menos material, quando comparada com as suturas interrompidas, o que resulta em uma menor quantidade de material de sutura nos nós e reduz o tempo de cirurgia, além de promoverem um melhor fechamento ao ar e água. 
   Contudo, este tipo de sutura também apresenta algumas desvantagens, como: maior tempo para atar os nós; maior quantidade de material depositado nas feridas cirúrgicas; menor controle da tensão e a possibilidade de rompimento; não é ideal para algumas partes do organismo devido à sua habilidade de inverter ou everter as bordas.
   Dentre ambos os tipos de suturas já citadas, existem variações. No caso das suturas interrompidas, encontram-se:
  • Sutura interrompida simples;
  • Sutura horizontal em “U” (Wolff);
  • Sutura vertical em “U” (Donatti);
  • Sutura em “X” ou cruzado;
  • Tensão moderada e aposição;
  • Jaquetão;
  • Sutura em oito.
Já no caso das suturas contínuas, temos:
  • Sutura contínua simples ou sutura de Kurschner;
  • Sutura contínua de Lembert;
  • Sutura festonada;
  • Sutura de colchoeiro ou “U” contínua;
  • Sutura intradérmica ou subcutânea;
  • Suturas de tensão;
  • Sutura de Gambee;
  • Sutura de Schimieden;
  • Sutura de Cushing não contaminante;
  • Sutura de Parker-Kerr;
  • Sutura de Bünner.
Para saber mais acesse:





quinta-feira, 24 de maio de 2012

AULA 06/ANO I


Bom dia,

Convidamos todos os ligantes para comparecer a aula sobre Insuficiência Coronariana, ministrada pelo Drº Saullo Otávio Cruz Sales, dia 01/06 (sexta feira), às 18:00 horas na sala 37 do bloco E, Unit Campus Farolândia.

 A diretoria.

sábado, 19 de maio de 2012

INÍCIO DAS ATIVIDADES INTRA-HOSPITALARES


Neste domingo, dia 20/05, tem início as atividades intra-hospitalares do grupo teórico prático.

Os ligantes devem observar seus devidos horários dos plantões e atentarem-se para a pontualidade nestas atividades.

Preparados?!

Bom trabalho!
A diretoria.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Atividades Intra-Hospitalares / Plantões


Nesta sexta-feira, dia 18/05, às 18:00h na sala 37 do bloco E, haverá a distribuição dos crachás de identificação que serão usados pelos ligantes do grupo teórico-prático durante as atividades intra-hospitalares no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE).


No entanto, ressalta-se que apenas os que compareceram à última reunião com o professor Hesmoney poderão pegar os crachás, isto é, os que não foram para a reunião só poderão pegar seus crachás e iniciar os plantões quando participarem da reunião introdutória feita pelo coordenador docente da LAMURGEM-SE.

No momento também haverá a distribuição de escalas dos plantões, que estão de acordo com alguns artigos do nosso Estatuto, entre eles:



CAPÍTULO IV
Das atribuições
Art.22 - Dos direitos dos Membros Efetivos da LAMURGEM:
IV – Trocar os plantões quando necessário, ficando responsáveis em entrar em contato com a Diretoria Técnica que avaliará cada caso;
Art.24 - Dos deveres dos Membros Efetivos da LAMURGEM:
IV - Obter 100% de presença nos plantões a eles destinados;


CAPÍTULO V
Das atividades
Art.26 - Dos plantões nas Unidades de Urgências e Emergência:
I - Prestar serviço assistencial, como atendimento supervisionado, acompanhamento de pacientes em unidade de urgência, acompanhamento pré, trans e pós-operatórios, auxiliar cirurgias e realizar procedimentos de sua competência durante os plantões.
II - A Universidade Tiradentes se responsabilizará em fornecer aos alunos integrantes da LAMURGEM-SE seguro de integridade física;
III - Para os membros menores de 18 (dezoito) anos, é obrigatório o consentimento dos pais ou responsável, preencher corretamente, assinar e reconhecer firma em cartório, do Termo de Responsabilidade, relativo a esta atividade;
IV - O plantão tem duração de 6 horas, nos horários disponíveis conforme determinada em escalas;


CAPÍTULO XI
Dos certificados
Art.40 - Terão direito ao certificado anual os membros da LAMURGEM que:
III - Realizarem todos os plantões destinados ao membro nos serviços de Urgência e Emergência e Centros Cirúrgicos;

Atenciosamente,
A Diretoria


quinta-feira, 3 de maio de 2012

XVII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva – CBMI 2012


Fortaleza será sede do XVII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), maior evento sobre a especialidade da América Latina. O CBMI é promovido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em parceria com a Sociedade Cearense de Terapia Intensiva (Soceti). O evento ocorrerá entre 7 e 10 de novembro no novo Centro de Convenções do Ceará. De acordo com a organização, a pretensão é reunir cerca de cinco mil profissionais e estudantes da área da saúde vindos de diversos pontos do país.

A programação do CBMI conta com a participação de 350 palestrantes, sendo 50 locais e 40 internacionais. Segundo o Dr. Weiber Xavier, presidente do CBMI, a medicina intensiva é uma especialidade médica que cuida do doente grave com potencial de reversibilidade.
Segundo ele, as pessoas ainda encaram a UTI com certo tabu, sendo vista como “lugar de morte” e por isso o congresso pode servir para estimular a população a refletir sobre o uso da UTI e desmitificar alguns conceitos no imaginário popular.

Acessem o site: http://www.cbmi.com.br/

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Aula 05/Ano I

LAMURGEM-SE tem a honra de convidar todos os ligantes para comparecer no próximo dia 04/05 (sexta-feira) à aula cujo tema será ANAFILAXIA, ministrada pela Drª Maria Fernanda Malaman *, realizada na sala 37 do bloco F, às 19:00 horas.

Obs: Esta aula é fechada e exclusiva para os ligantes.

 
*Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, atuando principalmente nos temas sobre alergia a medicamentos, alergia a anticonvulsivantes e alergia a antibióticos. Graduada em Medicina pela Fundação Lusíadas; Residência médica em Clínica Médica e Alergia e Imunologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo; Mestrado em Alergia e Imunopatologia (Conceito CAPES 5) pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil; Doutorado em Alergia e Imunopatologia (Conceito CAPES 5) pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. 



Atenciosamente,
A diretoria